Chile – Novembro/2010

Por Evandro Stanger

Eu já havia prometido para a Paula que iria enviar uma matéria sobre o Chile, país que eu particularmente acho um dos melhores da América do Sul, esta foi a segunda vez que visitei, e decidi arrumar um tempo para compartilhar com as pessoas que acessam o blog e gostam de viajar. Na primeira vez fiquei mais tempo no Atacama do que em Santiago, e envio oportunamente minhas impressões sobre aquela viagem.

Evandro em suas aventuras pelo Chile!

Participar e aproveitar as informações desta forma é essencial para quem gosta de viagens, principalmente porque, a menos que você tenha um excelente agente de viagens, é difícil de acreditar em tudo que encontramos na internet. Há muita informação, que ao invés de ajudar, acaba atrapalhando a nossa decisão. Portanto, colhendo informações com quem já foi é a melhor forma de poder viajar e aproveitar o melhor de cada local.

Decidi esta viagem para o Chile apenas uma semana antes dela acontecer, e também porque consegui oito dias de folga antes de iniciar um novo desafio profissional. Queria fazer um tour pelas vinícolas do Vale Central e Colchagua, e contatei uma agência que já havia me levado para outros países, porém não conseguiram me incluir por estar muito em cima. Para quem está se programando com antecedência, vale a pena procurar a Klein Tour (http://www.kleintour.com.br/) que é especializada na América do Sul e tem ótimos preços.

Como eu estava decidido a ir, resolvi comprar passagem mais hotel pela Tam Viagens (http://www.tamviagens.com.br/), tudo pela internet e quatro dias antes da viagem, e verificar os passeios quando estivesse lá. Cheguei em Santiago (dia 02-11-10) após o almoço. Uma viagem muito tranquila e a bordo de um Boeing 777 espetacular da TAM.

Em Santiago fiquei hospedado no Apart Hotel Bosque Tobalaba (http://www.rq.cl/), segundo a TAM era 4 estrelas, mas acho que as outras 2 estavam no céu. Mesmo assim fui muito bem atendido, além do que meu apartamento tinha cozinha, ótima varanda, sala de jantar, internet Wi-Fi, café no quarto, e o único “senão” eram as instalações um pouco antigas. Mas nada que tirasse minha empolgação. Este Hotel fica num dos melhores bairros daquela capital, Providência, onde estão vários bares, restaurantes, e hotéis. É muito tranquilo, seguro e bastante arborizado.

Por recomendação do Hotel, fiz contato com a operadora Turis Tour (http://www.turistour.com/) e agendei quatro passeios com eles: duas vinícolas (Concha y Toro e Undurraga), Montanhas (Valle Nevado e Farellones) e litoral (Viña Del Mar e Valparaíso). Uma das minhas intenções era comprar vinhos, cujo preço é cerca de 70% mais barato que no Brasil, além é claro, de passear e me divertir muito. Os passeios custam em torno de R$ 80 a R$ 150. Alguns duram o dia todo, outros apenas meio período, com a comodidade que te buscam e deixam no Hotel.

Na quarta (03-11) iniciei o passeio pelas vinícolas. Fomos primeiro na Undurraga, que infelizmente teve uma parte do casarão antigo da família atingida pelo último terremoto. Tudo é muito bem organizado e bonito. O guia é uma atração a parte. Você conhece a vinícola, seus jardins, parreirais, aprende história da vinícola, uvas, vinhos, produção e também degusta três vinhos distintos. Eles te presenteiam com uma taça personalizada e depois temos tempo para apreciar a loja de vinhos (sobre o que vale a pena trazer, e também o que é permitido pela legislação, farei uma matéria a parte).

Na “Concha y Toro”, o passeio é semelhante, e apesar de já conhecer, fiz questão de ir novamente. Esta é a maior vinícola do Chile e tem uma tradição mundial de fazer vinhos “Premium”. Aqui a atração é o Casillero Del Diablo, um dos vinhos ícones e que carrega uma história no mínimo curiosa e divertida. Eles servem dois vinhos e você também ganha a taça personalizada. A loja deles é muito completa, tem um restaurante anexo, onde além de boa comida, pode se fazer degustações dos melhores vinhos.

1 - Jardins da Vinícola Undurraga;

2 - Portal de entrada da Vinícola Undurraga;

3 - Barris na Vinícola Concha y Toro;
4 - Parreiras da Vinícola Undurraga.

Quinta Feira (04-11) era a vez das Montanhas: Valle Nevado e Farellones. São duas estações de Sky a cerca de uma hora de Santiago. A estrada é uma atração a parte: são mais de 60 curvas “escalando” a Cordilheira dos Andes. O Valle Nevado é a mais famosa, com várias pistas, restaurantes e hotéis. As vistas são espetaculares, mesmo com pouca neve. A altitude é de mais de 3 mil metros, e algumas pessoas relataram dor de cabeça e enjôo, mas em pouco tempo você se acostuma. Ficamos ali por duas horas, onde podemos caminhar, ir em cafés, lojas e conhecer os hotéis e vistas. Infelizmente estava com pouca neve, já que o verão está chegando.

1 - Últimos vestígios de neve no Valle Nevado;
2 - No Restaurante El Montañes em Farellones; 
3 - Com o casal de amigos Daniel e Carla de Piracicaba/SP;
4 - Vista dos hotéis no topo do Valle Nevado - já sem neve!

Voltamos alguns quilômetros para conhecer Farellones, que é a estação de Sky mais antiga e popular de Santiago, abriga duas pequenas cidades. Almoçamos no Restaurante El Montañes com uma vista para a Cordilheira que também é de tirar o fôlego. Neste dia conheci o casal Daniel e Carla de Piracicaba, que foram fundamentais, pois além da amizade, tiraram algumas fotos para mim (afinal, foto de paisagem não prova que você viajou! rsrs). Voltamos para Santiago no final da tarde e como o ônibus passa pela avenida onde estão os dois principais Shoppings, você tem a opção de descer ali e voltar depois para o Hotel.

Abrindo parênteses, as compras são um atrativo a parte. Fui no “Alto Las Condes” e também no “Parque Arauco”, que tem as três grandes redes de lojas do Chile: Paris, Ripley e Fallabela. Todas têm vários pisos e são uma verdadeira perdição. Eletrônicos, roupas e cosméticos fazem a festa dos turistas e principalmente dos brasileiros. No “Alto Las Condes” ainda tem um grande supermercado anexo, o “Jumbo”, com uma seção de vinhos fantástica.

Sexta Feira (05-11) era dia de conhecer o Pacífico. Primeiro conheci “Viña Del Mar” (a cidade jardim – muito verde e flores nas ruas), que é o litoral mais disputado do país. Infelizmente a água é fria a maior parte do tempo, por isso mesmo os chilenos ficam na areia. Fizemos um tour, conhecemos um Moai original da “Ilha de Páscoa” e também uma apresentação de dança tradicional. Almoçamos num restaurante com vista para o Pacífico com muitos frutos do mar no cardápio. Após o almoço fomos até “Valparaíso” (são duas cidades distintas, mas muito próximas), sempre costeando o litoral. A diferença é grande, pois “Valparaiso” é cidade portuária, enquanto “Viña Del Mar” é totalmente turística. Subimos até o local onde fica a casa de Pablo Neruda (com possibilidade de conhecer internamente) e fizemos um tour a pé pelas vielas, além de descer por um dos elevadores tradicionais da cidade, que ligam as partes altas às baixas. Esse era conhecido como “El Peral” e são muito antigos, inclusive o sistema de tração (não recomendo para quem tem medo de altura). 

1 - Com os viajantes Gustavo e Fabiana de São Paulo/SP;
2 - Vista do Oceano Pacífico;
3 - Plaza de las Armas em Santiago;
4 - Praia em Viña del Mar.

Neste dia conheci o Gustavo e a Fabiana, que estavam em lua de mel, um casal de SP capital muito divertido. Tomamos várias “cervezas”, mas atenção, no Chile é proibido beber na rua, ou seja, nada de latinha na mão, pois corre o risco de ser preso! Voltamos no final da tarde.

No Sábado (06-11) reservei para um tour a pé. Na parte da manhã fui (de táxi!) até o “Mercado Central”, onde tem vários restaurantes de frutos do mar. O tempo todo o pessoal fica tentando te convencer a comer neste ou naquele local. Após passear, conhecer os arredores e a “Plaza de Las Armas”, almocei no “Donde Augusto” (http://www.dondeaugusto.cl/) onde fui muito bem atendido. Neste dia um casal de alemães pediu para dividir a mesa comigo, fato comum em vários países (e também porque estava como uma polo escrito HOLLAND), mas não me arrisco a tentar escrever os nomes!

Fora os restaurantes e algumas lojas de bebidas, o restante é preenchido por peixarias, e nesta parte, obviamente o ambiente não é dos melhores. Mas recomendo essa parte da cidade por conter muita história, monumentos e bons restaurantes. A tarde andei em várias ruas arborizadas do tranquilo bairro Providência, passando também na região conhecida como “Suécia”, onde está uma parte da vida noturna de Santiago, que aliás, começa após a meia noite.

Como diversão, além dos passeios, recomendo o “Bar Liguria” que ficava ao lado do meu Hotel, e é um dos mais procurados e frequentados de Santiago, devido ao ambiente e principalmente pela carta de vinhos, cervejas e cocktails que são servidos (não deixe de provar o “Pisco Sour. O Pisco é muito tradicional nos países andinos, destilado a base de uvas).” Se você for sozinho, fique no balcão, pois os garçons são uma atração a parte, além do que sempre chega alguém interessante para bater um papo (muitos turistas de várias partes do mundo), fazer amizades e esticar a noite. Conheci pessoas da Austrália, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica além, é claro, do Brasil e Chile. Tenham em mente que falar inglês realmente é universal e fundamental. Mas no Chile de um modo geral, o portunhol impera, e falando devagar você consegue entender e se expressar com facilidade!

No Domingo (07-11) retornei ao Brasil, chegando em Curitiba às 14h30. Os free-shops são uma diversão a parte e tanto lá quanto aqui os preços são semelhantes, por isso recomendo comprar quando desembarcar em Guarulhos. Agora a rede “Duty Free” no Brasil (http://www.dutyfreedufry.com.br/) oferece uma facilidade, pois você pode reservar pela internet o que quer comprar, agilizando o desembarque.

Nem bem cheguei e já estou pensando na próxima viagem. Esse é o mal depois que você começa a viajar e conhecer o mundo: não dá mais para parar, não é mesmo Paula??? Aqueles que quiserem mais detalhes, fiquem a vontade para me contatar no email no final deste artigo.

DICAS:

- quando viajo para outro país, levo só dinheiro suficiente para algumas despesas iniciais, pois vale a pena sacar diretamente com seu cartão de débito em qualquer Banco em moeda local. Você paga a taxa oficial de conversão e não as de casa de câmbio (consulte com seu banco antes de ir), e o débito é direto na sua conta corrente.

- um Real vale aproximadamente 280 Pesos Chilenos. Para facilitar as contas na sua cabeça, pense que cada 1000 pesos vale R$ 3,60 (cotação de Novembro 2010). Eu fazia uma conta rápida assim: corte os 3 zeros e multiplique por 4, ou seja, 1000 pesos = R$ 4,00. Eu paguei praticamente tudo com cartão de crédito, pois é facilmente aceito (até para pagar os passeios dentro dos ônibus). O dinheiro sempre foi para táxi, despesas menores e dar gorjetas (“propina” como eles chamam lá).

- para se locomover em Santiago, táxi é barato, mas fique atento e combine antes com o motorista, pois alguns gostam de se aproveitar dos turistas. O metrô de lá é um dos melhores do mundo, muito limpo, barato, liga toda a capital e é muito fácil de usar. Ônibus não peguei, mas o sistema foi projetado com a ajuda do Curitibano Jaime Lerner e me pareceu bem tranquilo.

- restaurantes recomendo o “Como Água para Chocolate”, uma atração a parte e o “Azul Profundo” especializado em frutos do mar. No “Mercado Central”, além do “Donde Augusto”, experimente o “La Joya Del Pacifico”. O fato é que em Santiago e arredores há muito por se apreciar, e um tour “eno-gastronômico”, como diz meu irmão Rafael, é impossível de não praticar.

Evandro Stanger

evandro.stanger@gmail.com

Curitiba/PR

AGRADECIMENTO:

Evandro,

Agradeço imensamente a sua participação aqui no blog!

Graças a você este meio de comunicação inicia uma nova fase que acredito ser bem interessante e colaborativa. Que este blog seja um canal aberto e de fácil acesso para que pessoas que adoram viajar (como nós!) possam descobrir preciosidades que não existem nem mesmo em guias turísticos best-sellers...

Volte sempre que tiver vontade e novidades para dividir com os viajantes que buscam o que há de melhor e mais prazeroso pelo mundo afora!

Muito obrigada!

Sds,

Paula Veit

paulaveit@hotmail.com

TAJ MAHAL: uma prova de amor incomparável!

Em frente ao TAJ: GORGEOUS!

Conhecer partes da Índia estava em minha lista de sonhos terrenos muito antes de se cogitar que conhecer esse país oriental seria moda um dia. Coisa que aconteceu depois que a noveleira Glória Perez escreveu "Caminho das Índias"...

Dentro desse sonho, havia um sonho mais recôndito ainda: CONHECER O TAJ!

Alimentei por muito tempo esse devaneio que cheguei a pensar que seria apenas mais uma das milhares de utopias que rondam meu mundo particular, até que um dia resolvi tirar os pés do chão (literalmente) e voar muitas horas rumo ao país das discrepâncias sem fim...

Outro dia volto aqui para falar mais da minha experiência por lá, pois hoje me bateu uma vontade louca de falar de amor e, para mim, a arquitetura símbolo do amor é exatamente o TAJ MAHAL.

O nome da faraônica obra já remete à amada, idolatrada, salve, salve que inspirou sua criação.

Graças à Mumtaz Mahal, "A joia do palácio", é que o Taj existe e foi construído.

Só mesmo uma mulher para despertar um sentimento tão desafiador quanto à vontade de mobilizar mais de 20 mil trabalhadores (escravos, diga-se de passagem - nada é 100% perfeito!), num período da história em que tudo se fazia literalmente à mão, para se levantar um grandioso monumento, de riqueza e beleza incomparáveis, somente para abrigar ali um corpo lívido e inanimado.

Somente o AMOR é capaz de transportar montanhas, reais ou imaginárias!

Somente esse sentimento irrascível, iracundo, incompreensível e incomparável tem o poder de transformar, criar, modificar, construir, transpor e sobrepujar coisas inacessíveis a qualquer ser normal, em seu estado equilibrado e despido de amor e paixão...

A realização de um sonho inspira qualquer ser humano!

O apoteótico ponto turístico é então, um mausoléu situado em Agra, a cidade do amor, uma cidade indiana que recebeu esse brado justamente por abrigar o TAJ, que é considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, já tendo sido considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo.

Namastê: gratidão por um momento tão especial!

A construção data do século XVII e é feita de um mármore branco raríssimo, pois apesar da resistência é translúcido, pois encostando uma lanterna ligada você pode enxergar a luminosidade do outro lado (vale a pena fazer o teste - eu fiz!) .

Shah Jehan, o idealizador apaixonado, perdeu sua esposa quando esta dava à luz ao seu 14º filho e, por isso mesmo o Taj Mahal é conhecido como a MAIOR PROVA DE AMOR DO MUNDO.

 

Em posição de lótus completa.

 Nas paredes do grande túmulo há inclusive inscrições em sânscrito extraídas do Corão, tudo incrustado com pedras e metais preciosos (muitos já foram levados por turistas e larápios ao longo da história).

"Com minaretes que se elevam ao céu e uma abóbada de mármore branco onde os raios de sol se refletem, o Taj Mahal evoca a grandeza do amor e a insignificância da vida... O Taj Mahal exala uma serena magnificência, uma sensação de beleza imortal que não deixa ninguém indiferente... Diz a lenda que certa manhã, no mercado do palácio, assim que a viu, seus olhos cravaram-se nela. Era muito bonita, como uma imagem saída de uma miniatura persa. Estava sentada atrás de sua barraca, cercada de sedas e contas d ecolares quando o príncipe se aproximou. Perguntou-lhe quanto custava um pedaço de cristal entalhado que brilhava entre um monte de pedraria. 'Isso?... Você não tem dinheiro para pagar! É um diamante', disse ela. Conta a lenda que Shah Jehan entregou-lhe então dez mil rúpias, que era uma quantidade exorbitante, deixando a garota boquiaberta... Talvez fosse seu desembaraço ou sua beleza. Algo nela o cativara. Cortejou-a durante meses e no fim conseguiu casar-se com ela. Deu-lhe o nome de Mumtaz Maha, "A escolhida do palácio"... Mumtaz tornou-se imperatriz e sua conselheira. Conquistou o coração do povo porque sempre intercedia pelos mais pobres. Ele comentava todos os assuntos de Estado com ela, e quando os documentos oficiais estavam finalmente redigidos, mandava-os ao harém para que ela pusesse o selo real. Depois de dezenove anos casados, ela morreu de parto, ao dar à luz seu décimo quarto filho. Tinha trinta e quatro anos. Dizem que durante dois anos o imperador guardou luto rigoroso, sem ostentar joias nem trajes suntuosos, sem participar de festas nem banquetes e sem sequer ouvir música. Para ele, a vida deixou de ter sentido. Cedeu o comando das campanhas militares a seus filhos e dedicou-se de corpo e alma a construir esse mausoléu em memória de sua mulher. Chama-se TAJ MAHAL, uma abreviação do nome da imperatriz. Dizem que ela, em seu leito de morte, teria sussurado a ideia de erigir um monumento à felicidade compartilhada. Agora continuam juntos em uma cripta sob a cúpula branca." ( Do livro PAIXÃO ÍNDIA, escrito pelo espanhol Javier Moro - um livro lindo que vale muito a pena ler).

 Posição yogue

Meu sonho audacioso envolvia não somente conhecer parte da Índia e o Taj, mas praticar yoga no seio do Taj durante o tempo que eu tivesse vontade e conseguisse, e também com a calma merecida pelo tempo que esperei por isso...

Coloquei o despertador para tocar às 4h da matina, pois a última coisa que eu queria era ficar cozinhando em filas quilometricas em volta do monumento sem poder admirar sua beleza. Cheguei lá por volta das 5h, já que o café da manhã dos deuses servido no hotel ainda não tinha sido colocado (claro!) e eu comi umas frutinhas que sempre deixo ao meu alcance quando viajo.

Ainda assim fiquei por cerca de meia hora na fila, mas antes das 6h eu já estava lá, aproveitando, olhando, bisbilhotando, admirando, namorando tudo... com olhos ávidos e saciados ao mesmo tempo.

Depois de mais de 2h olhando, clicando, sorvendo a história contada pelo guia que contratei, me deleitei com momentos de meditação, yoga, tranquilidade e paz... Agradeci aos céus por mais esse sonho realizado! 

Exercício de força, equilíbrio e concentração, um dos meus preferidos.

O Taj é LINDO, GRANDIOSO e INSPIRADOR!

Eu realmente nunca tinha visto nada que se assemelhasse à sua magnitude e riqueza!

 Posição yogue para contemplação: o Taj merece!

ESPERO QUE O VIAJANTE GOSTE TANTO DA HISTÓRIA QUANTO EU!

Muito amor! Muita paz! Muitas realizações!

NAMASTÊ

ARUBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Perfeição desenhada pelas mãos de Deus!

Viageiros, viageiros... Na minha próxima "arrumada" de malas minha bagagem estará recheada de "bikinis" e filtro solar... Ahãn... Muuuuuito filtro solar!!!

O destino, depois de me (se Deus ajudar) superar na Corrida de São Silvestre, será a caribenha e charmosíssima Aruba.

Portanto, mis amores, espero dicas de vocês para que os dias por lá sejam melhores do que podem ser!!!

Besos :)

GUAYARAMERIN - BOLÍVIA

Do exótico Pakaas, segui para a cidade de Guajará-Mirin-Rondônia-Brasil, que faz fronteira (aquática) com a Bolívia e fica meia hora (ou menos, segundo informações de um leitor do blog que conhece bem o local) de barco da cidade boliviana de Guayaramerin.

É preciso coragem, espírito aventureiro e disposição para querer pernoitar do lado de lá... Isso mesmo!

A aventura começa quando se busca o transporte de travessia, embarcações conhecidas pelo nome de "voadeiras", elas vêm e vão o tempo todo (e lotadas de gente) de lá pra cá e vice-versa.

Chegando no país vizinho o melhor meio para se transportar são os moto-táxis, uma motocicleta "enjambrada" que se assemelha aos "tuc-tucs" indianos. É bom ficar esperto, pois quando os motoristas percebem que o passageiro é do Brasil, tentam aumentar o preço da corrida, mas eu já fui pra lá sabendo que o valor praticado é de R$ 5,00 (cinco reais) a corrida.

A cidade é "mini" e dá bem para circular a pé... Tudo fica numa rua principal... Tudo significa o comércio do lugar, que é o que os brasileiros mais procuram. Para quem ainda não conhece nem nunca foi para lá, esteja preparado para encontrar um lugar "fora da lei", carros e motocicletas sem placas (imagino eu que levadas diretamente do nosso país pra lá) e a sensação que advém disso é de medo... Quase desisti de pernoitar por lá, mas como boa ariana, não desisti de tentar a experiência, mas diminui de duas noites para uma só.

Para quem tem a chance de viajar para o exterior de vez enquando eu digo que vale muito mais a pena comprar nos "duty-frees" da vida do que se arriscar indo para Guayara.

O hotel que um amigo meu, nascido em Guajará e bem entendido em Guayara indicou foi o HOTEL ITAUBA. Dizem que se trata também do melhor e mais confiável lugar para se alimentar na cidade e eu não quis me arriscar de comer em outro lugar. Fui direto para lá almoçar e depois já me instalei no hotel.

Confesso que conseguir reservar uma "habitación" no hotel não foi nada fácil. Procurei pelo google.com e não encontrei nenhum site oficial, nada para que eu pudesse entrar em contato e ficar tranquila de que não estaria no "olho da rua" em plena Bolívia... Como não encontrei, procurei com uma amiga minha que tem uma agência de viagens aqui em Porto Velho e ela me disse que apesar de muitos clientes questionarem sobre o hotel, ela prefere não intermediar essa reserva porque geralmente acontecem alguns "probleminhas" com o lado de lá e os hóspedes acabam fincando na mão... Mas como não desisto NUNCA, fiz um verdadeiro "pente fino" no "Doctor Google", dessa vez com muita meticulosidade, e encontrei um número de telefone que duvidei muito que funcionaria... Mas aí, entrando em outros sites bolivianos, descobri que, assim como no Brasil, eles incluíram um número a mais na discagem antes de todos os outros números... Foi o que fiz, tentei ligar incluindo esse número e "BINGO"! Consegui realizar a reserva.

Caso você queira se aventurar por lá, vou facilitar a sua vida inserindo aqui todos os contatos, segue:

HOTEL ITAÚBA

email: itaubaecoresort@bol.com.br (detalhe que o email é "made in Brazil" hihihi)

Tel: 03(855) 3514 (para ligar do Brasil disquei assim: +591 -código da Bolívia- + 38553514)

Celular no Brasil: (69) 9244-6691

O que há de mais lindo no hotel são os pássaros silvestres que, segundo esclarecimento que consta do próprio cardápio do restaurante, são animais recolhidos de contrabando e que não se adaptam mais à natureza, ficando a cargo dos proprietários o cuidado dos bichinhos.

Veja algumas imagens do hotel:

Espero ter saciado alguma eventual dúvida!

Boa viagem!

ECOTURISMO: 7 de setembro

Vista para o encontro das águas (by Paula)

Aproveitei o feriadinho e resolvi fazer algo diferente... Desbravar um pouco desse Brasil brasileiro, intenso de riquezas que muitas vezes são mais usufruídas por "gringos" do que por nós minhoquinhas da terra. Reconheço que estou precisando me dedicar mais a conhecer meu país... mas às vezes os preços e condições acabam espantando e tornando o exterior mais interessante. Contudo, existem muitíssimas exceções, prova disso é esse oásis escondido na selva fronteiriça do nosso território.

Primeiro decidi que queria ver um pouco mais do norte, do meu estado: Rondônia. Por isso, a escolha foi o PAKAAS PALAFITAS LODGE, um lugarzinho especial pela localização, pelo cuidado e pelo charme exótico que a mistura de rio e selva proporciona. Veja as imagens:

O final de semana prolongado pelo feriado foi mais que suficiente para descansar, ler mais de um livro, revistas, descontrair e aproveitar a beleza natural e a vista ímpar do encontro das águas dos rios Mamoré e Pacaás Novos que fica exatamente em frente à área de lazer do local.

O Pakaas fica a 10 Km de Guajará-Mirim (RO) e faz fronteira aquática com a Bolívia, distando 30 minutos de barco de Guayaramerín.

Para quem vem por terra, o acesso é via BR 364, distante 348 Km de Porto Velho.

Para quem vem pelo ar, o aeroporto mais próximo é o Internacional Marechal Rondon em Porto Velho (capital do estado de Rondônia).

POUT POURRI - JOUR V

Sumi, né?

O cansaço, a falta de tempo e a extensa lista de coisas pra fazer me deixaram um tanto desestimulada a vir aqui escrever nos últimos dois dias, até porque faço isso na madrugada, horário do sono merecido depois de caminhar por longas horas a fio durante o dia.

Realmente o tempo passa e o pique vai deixando um pouco a desejar. Peguei um pouco pesado nos primeiros quatro dias por Paris, aliás, confesso que peguei muuuuuuuuuuuuito pesado... Acordei cedo, dormi tarde, beeeem tarde e andei tanto quanto os meu pés aguentaram.

Por isso, seguindo conselhos vindos diretamente do Brasil, decidi me dar ao luxo (com um pouco de peso na consciência) de acordar tarde hoje, perdi até o café da manhã aqui do hotel, mas valeu a pena, meu corpo agradeceu imensamente.

Tirando o blábláblá e indo direto ao que interessa, hoje resolvi fazer algumas visitinhas que estavam na minha lista de desejos daqui de Paris. Comecei realizando uma delas que foi uma dica da Lory (mega amiga minha que eu amo de Salvador) que foi comer um "hot dog" no Jardim das Tulherias, sentada no gramado do jardim que, sinceramente, é "parfait"!

Eu já estava vesga, roxa, desesperada, sem raciocínio, de tanta fome, tudo isso porque, repito, perdi o "café du matin" e quando cheguei ao local desejado já passava das três da tarde... Afff! Foi o cachorro quente mais delicioso da minha vida! E realmente estava, nunca vi um tão do meu gosto. Nem deu pra tirar fotinha pra vocês, pois a fome era tanta que devorei o bendito antes mesmo de pensar em fotografia.

Já mais tranquila, comecei a fazer uns flashes pelo magnífico jardim, com parada para sorvetinho de baunilha e tudo!

Jardin des Tuileries (by Paula)

De lá fui andando em direção ao Sena para pegar caminho até à centenária Catedral de Notre Dame.

O dia foi lindo! Ensolarado! Brilhante! Dourado! As pessoas estavam amando ficar às margens do rio... Algumas conversando, outras se bronzeando, caminhando, comendo, pensando... Um lugar energizado!

Je et le Fleuve Seine

Nem demorei muito e cheguei à Notre Dame, é certo que as curiosidades percorridas pelo caminho me distraíram o suficiente para me entreter até alcançar a Catedral, que surgiu exuberante diante de mim.

Um lugar grandioso em todos os aspectos: no tamanho (largura, comprimento e altura), na arquitetura, no mistério, enfim, não há nada de pequeno que se possa notar no lugar, exceto a nossa individualidade como seres humanos em busca de saciar nossos anseios.

Com capacidade para acolher 6.000 pessoas sentadas, Notre Dame é incomparável! Demorou quase 200 anos para ser construída, tendo a obra concluída há mais de 600 anos. Sua magnitude atrai visitantes do mundo inteiro, que fazem fileira para apreciar essa beleza que fica no coração de Paris.

 Imagens da Catedral

Saí de lá e decidi que queria conhecer o florido Jardin du Luxembourg! No caminho dei uma passadinha pela Sorbonne... Mon grand rêve!!!

Ao chegar no Jardin fiquei encantada com a beleza natural cuidadosamente moldada e regada pelas mãos do homem. A paz e os bons fluidos foram tão intensos que me aconcheguei num banco e me descobri cochilando quando um daqueles sustinhos súbitos do início do sono me pegaram de surpresa! Que delícia! Fiquei revigorada!

Imagens que fiz do Palais du Luxembourg e do Jardin du Luxembourg

Já no retorno para o hotel, mon petit cadeau de hoje foram essas cerejinhas doces como um mel! (mamazita, eu juro que não é pra te fazer vontade, mas pra te instigar a vir para cá, quiçá um dia... Je t'aime!)

Depois disso, tomei um tempo... e me preparei para encontrar uma amiga que mora aqui em Paris e que é das épocas em que ainda colecionávamos poucas primaveras! Nostalgie! Jour parfait!

LUNDI - JOUR III

JOUR II - SEGUNDA PARTE

Conforme prometi ontem, eis me aqui para terminar de contar o meu percurso na segunda metade do dia...

Aliás, estou vendo que só vou fazer isso mesmo porque estou mega cansada e não vou conseguir escrever nada do que eu fiz hoje, dia interessantíssimo, que me permitiu visitar o Louvre e o Cèmetiere du Pére Lachaise, dentre outras coisas... Mas isso é história para outro capítulo, ou melhor, outro post.

Bem, depois do meu almoço tomei um táxi em direção à Montmartre, especificamente à Place du Tertre, local extremamente requisitado pelos turistas por conta da gama de artistas de rua que produzem sua arte na hora... Eu mesma fui passando enquanto um deles fez um recorte em papel do meu rosto perfilado, não resisti a tamanha habilidade e me descapitalizei em EU$ 15.

De lá fui caminhando até a magnífica Basilique du Sacré Coer, que tem uma vista deslumbrante, pois é o ponto mais elevado de Paris, proporcionando uma imagem espetacular estando em um lugar histórico e super requisitado por turistas do mundo inteiro.

Vista da Sacré Coer

Para alcançar esse ponto é necessário escalar mais de 230 degraus, mas realmente vale cada milímetro, pois o prêmio é duplamente satisfatório, de um lado a basílica e de outro a vista maravilhosa da "Butte de Montmartre".

Basilique du Sacré Coer

O lugar é encantador, com ruas sinuosas, estreitas e íngremes, decidi que alcançaria o famoso Moulin Rouge à pé, pois já tinha comprado uma entrada pela internet e precisava estar lá às 20h. O percurso valeu a pena! No final de tudo eu só precisava mesmo é de um escalda pés... Mas isso vai ficar para quando eu regressar ao Brasil.

Entre subidas e decidas, cruzei a Rue Lepic inteirinha, e o presente maior foi encontrar uma frutaria de encher os olhos, com uma vitrine repleta das minha frutinhas preferidas... Não exitei em comprar um conjuntinho de framboesas que, alías, estavam dulcíssimas... deliciosas... parfait! Só sobrou mesmo para contar história...

 Framboesas frescas: não tem preço!

Depois disso fiz algumas paradas para comprar souvenir, tomar água... etc... E por fim fui ao mítico Moulin Rouge. Confesso que apesar de ter me encantado com o espetáculo, eu imaginei que veria muito mais CanCan do que vi. Uma apresentação ousada e com doses reforçadas de sensualidade, as bailarinas se apresentam praticamente as quase 2h de show de "topless". O enorme elenco canta, dança, faz acrobacias, se contorce e arrebata muitos... muitos aplausos do público, turistas do mundo inteiro que lotam a sala de shows decorada com extremo bom gosto.

Eu, em frent ao Moulin Rouge, feliz demais com o saldo final do meu segundo dia em Paris!

DIMANCHE À PARIS - JOUR II

Acordei meio estranha, este é o efeito que a diferença de fuso invariavelmente provoca em meu organismo... Fora que a ansiedade e o skype só me deixaram pregar os olhos depois das 3h da matina. De qualquer forma acordei disposta para o meu segundo dia em Paris!

Depois de um "bain" e do meu "petit déjeuner" peguei um táxi em direção ao Rio Sena, especificamente na Pont D'Alma e fiquei feliz ao ver a Torre Eifel me saudando com um "bonjour" e como encontrei um casalzinho simpatico de japinhas aproveitei e fiz uma fotografia deles e pedi "s'il vous plaît" que também fizessem uma minha (inconvenientes de viajar sozinha).

Pont D'Alma (Rivière Sene)

Depois do click fui direto para a bilheteria (EU$ 10) do Bateaux-Mouches, ávida pelo passeio de 1h10 pelo Rio Sena, uma verdadeira viagem pela história de Paris. Assisti ao vivo o barco passar pelas pontes centenárias que cruzam o rio, pela encantadora Catedral de Notre-Dame, pelo Musée d'Orsay, por diversas mansões antigas, tantas outras coisas interessantíssimas...

Além de finalizar com chave de ouro ao passar pela Torre Eifel... 

Como vi que minha paixão por esse cartão postal estava se tornando intensa, tudo porque realmente a torre é encantadora e é a verdadeira mnemônica de Paris, decidi juntar várias fotografias que fiz ao longo do dia e fazer uma colagem em reverência à tão aclamada fortaleza, veja o resultado:

De lá fui caminhando pela Av George V e, como se houvesse um imã me atraindo, caí direto na Camps-Elysées... Aiiiiiiiiiii!!!!!!!!! Tudo de bom!!!!!!!!

Foi um dia festivo por lá, a rua estava entupida de gente por todos os lados, pois acontecia o Tour de France,  a mais tradicional competição ciclística realizada na França. 

De qualquer modo me lembrei que estava azul de fome e parei para comer um carpaccio maravilhoso, seguido de um bolinho quente de chocolate que faço questão de mostrar porque com certeza foi preparado pelos deuses... Hum... Deu água na boca só de lembrar!

Já que estamos falando da Champs-Elysées, esse lugar tão requisitado e cultural da cidade, aproveito para indicar algumas lojas que eu não deixaria de entrar: Louis Vuitton (me enlouquece!), Swarovsky (puro glamour), Peugeout, H&M, Sephora (oferece mais de 12.000 fragrâncias e cosméticos, um luxo), fnac, Virgin, dentre tantas outras...

Até aí foi a metade do meu segundo dia, de lá fui para Montmartre e finalizei com o festejado Moulin Rouge, mas isso é história pra eu contar amanhã porque estou pregadérrima! Preciso dormir urgente! Bonne nuit mon ami!

PARIS JE T'AIME - DIA I

Depois de longas horas de voo e uma conexão em Madrid, finalmente cheguei à Paris e estou "in love" com esse lugar "parfait". Para chegar ao hotel que fica bem do ladinho da GALERIES LAFAYETTE eu tomei o trem na "Estacion Antony" em direção à linha 14 do Metrô e saltei na estação ST-LAZARE, uns 200m de distância do meu paradeiro nesses próximos dias, percurso que preferi fazer caminhando... Puxando minha bagagem.

Depois do check-in tomei um bom banho para tentar aliviar um pouco do "jetleg" e decidi sair caminhando sem rumo, sem programação ou direção certa... Até porque já passava das 18h e não havia tempo para meticulosidades a essa altura do dia.

Já que estava perto, passei na Galeries Lafayette e também dei um pulinho na Louis Vuitton que tem nas cercanias, pedi pra ver uma bolsa que estou namorando há tempos... Mas estava em falta, o vendedor informou que tem uma unidade na loja da Champs Elysées... Mas quando passei por ela já estava fechada, assim vou adiar essa comprinha e pensar um pouquinho mais sobre ela.

Caminhando... Caminhando... Caminhando... Um pouco mais... Passei em frente à Opera Garnier, linda, grandiosa... Vou tentar assistir um ballet por lá até o final da viagem. Em seguida passei pela Madeleine, magnífica (foto a seguir)!

MADELEINE

A essa altura me lembrei que estava faminta, sem comer desde sei lá que horas... Mas quando passei por uma creperia e vi a mocinha passando creme de nutela no preparo de um crepe a minha boca salivou imediatamente... Aí decidi pedir um crepe recheado de nutela e banana, uma delícia!

Meu crepinho delicioso!

Saciada a fome, mesmo que com algo nada nutritivo, me deu um ímpeto de conhecer o coração de Paris, caminhar pela Champs Elysées, ver o Arco do Triunfo... Tudo que sempre fez parte de um sonho e estava prestes a se tornar realidade.

Quando vi tudo diante de mim, me senti pequenina, diante da multidão que se arrastava como ondas num mar sem fim. Tudo tão lindo, tão onírico, até agora me pego pensando se foi mesmo real, mas pra não ficar na dúvida eu juro que vou lá amanhã novamente só para confirmar que isso agora faz parte da minha humilde realidade.

Avistei ao longe a misteriosa Torre Eiffel, foi lindo!

Em seguida passei pelo Jardin des Tuilleries e fui andando rumo à Place de la Concorde... Avistei de imediato a charmosa Champs Elysée... Um pecado capital: LUXÚRIA!
Tudo é lindo, enche os olhos! Dá vontade de ficar olhando o dia todo... Nem o cansaço de uma viagem longa buscando um novo continente é capaz de desanimar alguém que caminha por ali.

Fui caminhando por ela toda, até o Arco do Triunfo, que é imponente e maravilhoso, muito maior do que eu imaginei.

Eu, feliz da vida em frente ao Arco do Triunfo

E o "grand finale" do dia foi jantar no Buddha Bar Paris, um lugar lindo, com uma decoração oriental incomparável, abrigando um buda dourado gigante no meio do ambiente, além de uma culinária saborosíssima que degustei feliz e brindando pelo meu primeiro meio dia em Paris, uma cidade iluminada, cheia de vida e de surpresas. Me espere cidade luz, quero te conhecer muito mais!

Obs.: Querido leitor, se sentir vontade deixe aqui a sua dica, pois além de me ajudar no restante do meu itinerário, pode ser útil a outros viajantes que venham para cá. Merci beaucoup!  

ABOUT RIO GANGES (VARANASI/ÍNDIA)

Eu no Ganges em 01/01/2009

Quando fui para a Índia, pouco tempo depois iniciou um frisson aqui no Brasil em relação àquele país em decorrência da novela de Glória Perez... Aí as especulações e imagens divulgadas em correntes na net foram as mais variadas.

Por conta disso, na época, escrevi em meu blog pessoal sobre a minha humilde opinião acerca das impressões que extraí ao visitar o Rio Ganges, considerado sagrado pelos os indianos.

Para ler, acesse: http://paulaveit.blogspot.com/2009/02/rio-ganges-varanasi-india.html

MI BUENOS AIRES QUERIDO

Já a algum tempo sem escrever aqui no Decouvrant graças a loucura que se transforma a minha vida a cada final de semestre, venho rapidamente e a pedido da minha querida aluna Cléia, falar um pouquinho sobre um dos lugares que mais amo nesse planeta: BUENOS AIRES!!!

Ahhhhhh... Buenos Aires, como eu te amo!!!

Mas vamos lá! Apesar da nostalgia que isso me causa, é um prazer e também uma honra tentar falar um mínimo sobre esse lugar especial, maravilhoso e rico que é a capital portenha.

Existem logicamente lugares elementares que não podem faltar num roteiro de primeira vez e procurarei fazer isso por aqui, pois existem outros lugares mais que especiais e que caberiam para uma segunda oportunidade, depois de se conhecer o basicão e se aprofundar nas entranhas desse lugar histórico e cheio de possibilidades e descobertas.

Confesso que já andei muitas léguas por essas paragens, por algumas vezes me descobri com os pés sangrando depois de um dia intenso de caminhada... Sequer percebia que estava cansada... É incansável caminhar por BsAs quando se é apaixonado por ela.

Aiaiai... Por onde inicio???

Bom, independentemente da hora em que você chegar na cidade, bem ainda do tempo em que nela irá permanecer, a primeira coisa que você vai fazer é procurar saber sobre os shows de tango, até mesmo para evitar aborrecimentos com casas de espetáculo lotadas em decorrência de altas temporadas, ou até mesmo que você vá deixando... deixando... deixando... e passe a correr o risco de perder o vislumbre que é assistir o tango argentino.

Recomendo diversos deles, pelos quais já tive a oportunidade de assistir e "cenar". Segue a recomendação na seguinte ordem para turistas de primeira viagem: 1- Señor Tango; 2- La Esquina de Carlos Gardel; 3- Piazzolla Tango; 4- Madero Tango; 5- Cafe Tortoni (IMPERDÍVEL!!! além de um lugar histórico, serve um café delicioso e tradicional, além de haver um showzinho de tango muito legal); 6- La Ventana Barrio de Tango.

Com papi e mami no Señor Tango: ceia perfeita! Foi lindo e emocionante!

Com minha irmã maravilhosa (Naty) no Madero Tango, que fica no Puerto Madero

Outros lugares básicos e obrigatórios de se ir são: o histórico "Cemitério da Recoleta", que guarda consigo celebridades como Evita Perón; o bairro de pescadores que virou ponto turístico "El Caminito", onde você encontra souvenirs e manufaturas locais, aproveite para comer uma legítima empanada (eu amo a de carne) e, para quem ama futebol, aproveite para conhecer a famosa "La Bombonera", que é o estádio do Club Atletico Boca Juniors e fica no Barrio de La Boca, próximo ao Caminito (se você tiver sorte pode conhecer o local através dos diversos shows que acontecem organizadamente no estádio).

Com minha "mamazita" em frente ao túmulo de Evita Perón

Num dia de show em "La Bombonera" (a abertura foi com James Blunt e depois veio o fenomenal Elton John)

Não deixe de caminhar pelos parques arborizados da Recoleta e de Palermo que particularmente são os meus bairros preferidos de BsAs, além do Puerto Madero, claro!

Inicie pela "Plaza Naciones Unidas" que ostenta um belíssimo cartão postal de Buenos Aires, a high-tech “Floralis Generica”, escultura de 20 metros de altura representando uma flor que abre suas pétalas de dia e fecha de noite, especula-se que cada pétala custou um milhão de dólares... Será? De qualquer forma, vale a pena conferir!

"Floralis Generica"

Ao ladinho da Flor fica o grandioso campus do curso de direito da Universidad de Buenos Aires, eu acho tudo muito lindo, não resisti e registrei a magnitude da construção que foi realizado sob os auspícios de Evita Perón, na Era Perón.

Em frente à UBA

Aproveite que está no caminho e passe no "Jardín Japones" que é lindo e administrado pela Fundación Cultural Argentino-Japonesa  e fica em Palermo...

No "Jardín Japones"

Bem pertinho, o imperdível "El Rosedal", um parque enfeitado lindamente com rosas das mais diversas cores, cuidado com esmero e profissionalismo.

As rosas impecáveis de "El Rosedal"...

Passe e faça um "click" em frente à sede da Presidência da República Argentina, a famosa "Casa Rosada" e, saindo dali, vá caminhando até chegar ao... bom... ao... indescritível.. ao delicioso... ao perfeito... Puerto Madero (deixei para o final porque é um lugar especial para mim).

Em frente à "Casa Rosada"

Agora sim, chegou a vez do Puerto Madero, um lugar aconchegante e charmoso, bom para ir a qualquer hora do dia ou da noite, com restaurantes pra lá de especiais... Eu indico, para quem quer comer a carne argentina, o "Bife de Chorizo"... Aiii... Deu até água na boca... O "Cabaña Las Lilas", que pertence ao Grupo Friboi. Mas tem para todos os gostos e vontades... Cozinha oriental, italiana... Continental... Tudo o que você quiser, com qualidade e uma vista deliciosa para o porto, sendo que os espaços onde se encontram os restaurantes são diques antigos do porto. Um charme!

No hermoso "Puerto Madero". Ao fundo a "Puente de la Mujer"

Por hoje é isso! 

Não tenho a mínima pretensão de esgotar ou abarcar tudo o que há nesse local incomparável que é Buenos Aires, vim aqui trazer uma leve ideia do que se pode fazer num curto espaço de tempo por lá! Buenos é linda, rica, indescritível, infinita e incomparável!

Insira nos COMENTÁRIOS as suas dicas, sugestões e lugares imperdíveis nesse lugar maravilhoso!

Obrigada!